quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aos viciados em café... Senta que lá vem a história!!!


A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

Na Ásia e África

Em 1475 surge em Constantinopla a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do Islamismo e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos.
Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.
Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café do continente europeu, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672 cabe a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.
Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.
Ingleses e portugueses tentaram a sua sorte nas zonas tropicais da Ásia e da África.

Lavoura de café no Brasil

Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.
Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850.
O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazens das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway.

O Café e a geada

O café foi plantado oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a "grande geada de 1918" e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o estado do Paraná, dizimando todos os cafezais da região de Londrina.

A Valorização do Café

O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para estocagem de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convênio de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, todo os estoques de café tiveram que serem queimados, a partir do governo de Getúlio Vargas. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas, equivalentes a 4 safras boas. A partir de 1944, a oferta de café passou a ser regulada por convênios entre países produtores.

Na Europa

Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richelieu e Diderot.
O invento da cafeteira, já em finais do século XVIII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês Descroisilles, onde dois recipientes eram separados por um filtro.
Em 1822 uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso, embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855 é apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.
Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.

A Crise de 1929

Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 30, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.

Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.
O café é, atualmente, a bebida artificial mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.

O café e a saúde

 

 

A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:
A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.
Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:
  • Ação diurética compulsivo causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.
  • Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
  • Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).
  • Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.
  • Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.
  • Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
  • Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.

 


 







 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Saindo 20 anos fora da década de 80 para entrar no mundo viciante de Smallville


Smallville (Smallville (título em Portugal) ou Smallville: As Aventuras do Superboy (título no Brasil)) é uma série de televisão americana de ficção científica que estreou em 2001 no canal The WB. Criada por Alfred Gough e Miles Millar, a série conta as aventuras do jovem Clark Kent na pequena cidade de Smallville (chamada de Pequenópolis na versão Dublada e Legendada brasileira), no estado do Kansas antes de se tornar o Superman.Smallville se basea na revista mini-série Superman: As Quatro Estações. A série preserva alguns nomes e acontecimentos da revista, mas caminha de forma independente.
No Brasil, é transmitida pelo canal a cabo Warner Channel e pela rede de televisão aberta SBT. Em Portugal, pelo canal a cabo Fox Next e pela televisão aberta RTP2.

Sobre a série

Smallville é baseada na história do mais conhecido super-herói da DC Comics de todos os tempos, o popular personagem Superman. A série mostra a vida do adolescente Clark Kent , que vive e cresce em Smallville. O seriado mostra como Clark lida com os problemas enfrentados durante a adolescência de qualquer humano comum, somando-se ao fato de, enquanto isso, manifestar novos poderes anormais, o que traz o lado dramático ao formato desejado pelos produtores: mostrar a vulnerabilidade de um pseudo-humano enquanto ele é completamente invulnerável. A idéia geral no seriado é a de que Clark seja assim, uma pessoa também vulnerável, principalmente quando está próximo das pedras de Kryptonita (pedaços radioativos de seu planeta-natal) e dos problemas emocionais com os outros personagens. A idéia original dos produtores era distanciar aquele conceito de imortalidade criado em cima do Superman, coisa até certo ponto entediante, para trazê-lo mais perto ao telespectador comum. Identificar e empatizar-se com aquele super-herói, também comum e vulnerável, era a missão chave da primeira temporada de Smallville e seu episódio Piloto. Apesar deste lado humano e fraco dos sentimentos humanos, Clark Kent também tem de passar a imagem do super-herói mais poderoso do universo DC, a tarefa talvez mais difícil do seriado. Além de explorar a adolescência de Clark, a série explora a sua relação com Lex Luthor, que no início é uma amizade mas ao longo do seriado se torna uma grande inimizade.
Os telespectadores frequentemente observarão alusões às revistas e filmes do Superman em forma de diálogos, atores convidados, figurinos dos personagens e cenas.
A série é filmada no Canadá, na cidade de Cloverdale. Algumas cenas são filmadas em Vancouver.
Existem várias locações na região, inclusive a Fazenda Kent, que é uma fazenda de verdade. A fazenda fica quase na divisa com os EUA. As coordenadas geográficas da fazenda +49° 1’ 0.09", -122° 32’ 18.67"
Na cidade de Cloverdale, fica o Talon e um antigo cinema que se chama Clova Cinema que fica na Street, 176 em Victoria, BC, Canadá. Próximo a Vancouver, fica o Hatley Castle onde é filmado a residência dos Luthor, ja em Vancouver fica o Vancouver Technical School, que é o verdadeiro nome do Smallville High School onde Clark e seus amigos estudam, o colégio fica na E Broadway 2600.
O predio onde é filmado a Luthor Corp é a Vancouver Public Library que fica na Robson Street, 345.
Marine Building é o prédio que eles usam para filmar algumas imagens do Planeta Diário.

Elenco e Personagens

Ator Personagem Participação Regular Participação Especial/Recorrente
Tom Welling Clark Kent (Superman) Temporadas 1 a 10
Allison Mack Chloe Sullivan (Torre de Vigia/Senhora Destino) Temporadas 1 a 10
Kristin Kreuk Lana Lang Temporadas 1 a 7 Temporada 8
Michael Rosenbaum Lex Luthor Temporadas 1 a 7
Annette O'Toole Martha Kent Temporadas 1 a 6 Temporada 9
John Schneider Jonathan Kent Temporadas 1 a 5 Temporada 10
Sam Jones III Pete Ross Temporadas 1 a 3 Temporada 7
Eric Johnson Whitney Fordman Temporada 1 Temporadas 2 e 4
John Glover Lionel Luthor Temporadas 2 a 7 Temporadas 1 e 10
Jensen Ackles Jason Teague Temporada 4
Erica Durance Lois Lane Temporadas 5 a 10 Temporada 4
Justin Hartley Oliver Queen (Arqueiro Verde) Temporadas 8 a 10 Temporadas 6 e 7
Aaron Ashmore Jimmy Olsen Temporadas 7 e 8 Temporada 6
Laura Vandervoort Kara Kent (Supergirl) Temporada 7 Temporadas 8 e 10
Cassidy Freeman Tess Mercer Temporadas 8 a 10
Sam Witwer Davis Bloome (Apocalypse) Temporada 8
Callum Blue Major Zod (General Zod) Temporada 9

Temporadas

Primeira temporada

2001 - 2002
1989. Uma chuva de meteoros atinge a pacata cidade de Smallville, no Kansas. Juntamente com ela, um bebê é trazido à Terra em uma nave espacial, e é acudida por Jonathan e Martha Kent, sem saber que, um dia, ele se tornaria o Salvador da Humanidade.
Treze anos mais tarde, somos apresentados a um jovem Clark Kent, que entra no colegial com a árdua tarefa de esconder seus poderes de seus melhores amigos, Pete Ross e Chloe Sullivan, e ainda conviver com a garota por quem é apaixonado, Lana Lang.
Num acidente de carro, Clark conhece Lex Luthor. A partir daí, os dois se tornam grandes amigos. Mas pode Lex Luthor ser confiável?
Com o tempo, pessoas afetadas pelas pedras de meteoros vão desenvolvendo poderes, como Tina Greer e sua habilidade metamórfica, Justin Gaines e sua telecinesia, Sasha Woodman e seu controle de abelhas e até mesmo Jodie Melville, uma garota capaz de sugar a gordura das pessoas. E Clark sempre está pronto para defender Smallville.
Ao decorrer da temporada, Clark vê o relacionamento de Lana e Withiney, seu namorado, desmoronar. Até que, após a morte de seu pai, Withiney resolve seguir carreira militar e, no último Episodio, abandona Lana.
Clark e Chloe se aproximam. Lana e Withiney se separam. Jonathan enfrenta um jornalista que descobre a verdade sobre Clark e quer expô-lo ao mundo. Um tornado se aproxima de Smallville, e acaba pegando Lana de surpresa. Clark descobre e vai salvá-la, deixando Chloe no baile. Jonathan e o jornalista ficam presos nos destroços de uma cabana, após o tornado.
Lex e Lionel brigam, e o pai fica preso em uma pilastra. Lex hesita em salvá-lo.

Segunda temporada

2002 - 2003
Pegando o gancho do último Episodio da 1ª temporada, o 2º ano de Smallville mostra todo o desfecho e as conseqüências causadas pelo tornado. Clark, de uma forma inacreditável, digna de um super herói, consegue salvar Lana, a tirando do tornado, com a ajuda de sua nave espacial, que sai para protegê-lo.
Lex também salva seu pai, mas ele acaba ficando cego.
Um retorno inesperado nesta temporada: Tina Greer, a metamórfica obcecada por Lana volta a Smallville na aparência de Whitney! Após Clark derrotá-la mais uma vez, Lana descobre que Whitney estava morto.
A relação de Clark e Lana se aprofunda ainda mais, após a morte de Withiney. Clark adquire uma nova habilidade: visão de calor, e se depara com um novo tipo de Kryptonita, a vermelha, que o afeta psicologicamente.
Ele conta seu segredo à Pete e começa a encontrar vestígios sobre sua misteriosa origem, ao conhecer o Dr. Virgil Swan, e à, finalmente, ter seu primeiro contato com o espírito de Jor-El, seu pai biológico.
Martha descobre estar grávida. Clark e Lana começam a namorar, o que causa a inimizade de Chloe, que promete a Lionel um dossiê sobre a história de Clark.
Clark se revolta contra Jor-El, que revela a ele que terá que deixar Smallville para cumprir seu destino. Num ato de rebeldia, ele destrói sua nave espacial, sem pensar nas conseqüências: Martha perde seu bebê.
Revoltado com tudo e com todos, Clark, usando um anel de Kryptonita vermelha, se exila em Metropolis, deixando Lana e sua família. Lex, que pareceu ter encontrado a mulher de sua vida, é enganado por ela após o casamento, e fica preso em um avião sem piloto, que cai no mar.

Terceira temporada

2003 - 2004
Três meses se passam. Clark, drogado pela Kryptonita vermelha, vive uma vida de magnata em Metropolis, enquanto, em Smallville, todos o procuram desesperadamente. Jonathan faz um trato com Jor-El para poder encontrar Clark, o que lhe trará graves conseqüências.
Lex e Chloe descobrem um passado negro de Lionel Luthor, que faz de tudo para encobrir a verdade, inclusive colocar a vida de seu filho em jogo.
Clark e Lana vão se distanciando cada vez mais por conta de seus poderes, e isso atormenta até mesmo Pete, que resolve ir embora, para não revelar o segredo do amigo a ninguém, numa espetacular demonstração de uma leal amizade.
Uma temporada eletrizante, onde várias aparições especiais dão um ar a mais no seriado. Morgan Edge, Alicia Baker, Perry White e uma pequena alusão à Lois Lane. A tambem a participação de um misterioso personagem chamado Adam Knight , que se aproxima de Lana e ao mesmo tempo esonde um grande segredo.
Chloe consegue colocar Lionel na prisão, mas isso trará a ela e a Lex um preço muito alto, um preço mortal.
Lana resolve ir morar em Páris.
Clark descobre a verdade sobre Lex e sua obsessão pela vida do jovem fazendeiro.
Jor-El deixa Jonathan em coma e consegue "seqüestrar" seu filho.

Quarta temporada

2004 - 2005
Clark retornou, mas ele não é mais o mesmo. Reprogamado por Jor-El, ele busca por três pedras ao redor do mundo. Tais pedras são a fonte do maior conhecimento do universo.
Lois Lane chega a Smallville, para descobrir a verdade por trás da morte de sua prima Chloe. Lois encontra um Clark sem memória, que retornou depois de ficar ausente por 3 meses, e o leva ao hospital. Lana ainda em Paris, e com um novo interesse amoroso, o destemido Jason Teague, pesquisa sobre uma antiga mártir e bruxa: Condessa Marguerite Isobel Theroux, quem ela acredita ser sua ancestral. Jonathan ainda está em coma, Martha está ao seu lado e Lionel está na prisão aguardando julgamento.
Martha traz Clark de volta ao normal graças a Kryptonita Negra, que transforma Kal-El em Clark. Nesse momento Jonathan sai do coma. Pouco depois Lois e Clark descobrem que Lex salvou Chloe da explosão e ela pôde testemunhar contra Lionel, o que garantiu sua prisão.
Clark resolve aproveitar o último ano de escola e entra para o time de futebol americano, mas depois desiste. Clark encontra dificuldades em sua relação com Lana e sua amizade com Lex começa a desmoronar, que fica cada vez mais sombrio. Durante a sua estadia na prisão, Lionel tem seu espírito trocado com Clark por algumas horas, fazendo com que sua doença rara se curasse e fez com que ele perdesse grande parte de sua maldade. Lois acha um cão muito especial: Krypto. Outro jovem super herói aparece na cidade: Flash. Chloe descobre o segredo de Clark. Lana tem sua antepassada despertada dentro dela por planos de Genevieve Teague, mãe de Jason, para que ela achasse os cristais de Clark. Genevieve tira Lionel da prisão.
Um inesperado e bem vindo personagem da temporada passada retorna, Alicia Baker, a jovem com a habilidade de se teletransportar. Alicia diz-se arrependida e disposta a consertar seus erros, pedindo desculpas à Lana e mostrando para Clark o quanto o amava. A participação de Alicia foi tão emocionante que a maioria dos fãs começou a torcer para que ela e Clark ficassem juntos, e foi ela quem revelou para Chloe que Clark não era um rapaz normal. Porém, Alicia foi brutalmente assassinada.
No final da temporada Clark e Lana se formam no ensino médio e confessam o amor que sentem um pelo outro. Lana mata Genevieve com o cristal kryptoniano fazendo com que Smallville se torne alvo de outra chuva de meteoros e Clark reúne as 3 pedras kryptonianas,e vai para caverna Kawatchi lá ele é transportado para o ártico.No ártico o cristal começa a flutua e sem saber o que fazer ele lança o cristal longe.

Quinta temporada

2005 - 2006
Tendo chegado no Ártico sem saber o que fazer, Clark deixa o Cristal fazer todo o trabalho. Com a recentemente formada Fortaleza da Solidão, Clark começa a cumprir seu verdadeiro destino, parando o mal iminente com a ajuda de Jor-El, porém para o treinamento para salvar Chloe.
Dois discípulos kryptonianos do General Zod, Nam-ek e Aethyr, chegam a Smallville en busca de Kal-El. O misterioso desaparecimento de Chloe nas cavernas e seu reaparecimento num hospital em Yukon, aumenta ainda mais as suspeitas que Lex tem em relação a Clark.
Clark fica sem seus poderes durante algumas semanas, o que permite que sua relação com Lana se desenvolva mais que nunca e os dois perdem a virgindade juntos. Chloe vira a nova confidente de Clark, já que agora sabe de seus poderes, ela também consegue um emprego no Planeta Diário, mas começa de baixo, literalmente. Clark entra para a faculdade e um de seus professores é Milton Fine, que na verdade é Brainiac e esconde segredos sombrios.
Dois novos heróis aparecem em Smallville, Aquaman e Ciborgue. Jonathan e Lex se candidatam a Senador. Jonathan é eleito Senador.
No centésimo episódio da série, Clark decide contar a Lana seu segredo, e também a pede em casamento. Lex descobre, e numa perseguição de carro com Lana, ela acaba sofrendo um acidente e morre. Desesperado, Clark procura seu pai biológico, Jor-El, e esta dá a ele a oportunidade de voltar no tempo, mas com algumas condições que mudariam para sempre o destino de Clark. Agora de volta ao passado, Clark decide não revelar o seu segredo, o que faz com que Lana se distancie ainda mais dele. Clark consegue salvar Lana do acidente, mas ela já está envolvida com Lex e Clark percebe que seu relacionamento não tem mais volta. Uma morte surpreendente atinge Smallville: Jonathan Kent morre, após Clark ter desobedecido seu pai biológico, Jor-El, para salvar Lana e por ele ter renegado seus poderes para ser um humano.
Lionel Luthor assume que sabe o segredo de Clark desde a queda da segunda chuva de meteoros.
Clark recebe ajuda de um aliado incomum e os verdadeiros motivos de Fine são revelados, obrigando Clark a tomar uma decisão que pode afetar a toda humanidade. Um vírus de computador criado por Fine destrói toda a infraestrutura tecnológica em todo o globo, gerando pânico e caos em várias cidades. Clark talvez não consiga salvar todos, e ainda pior, ele finalmente encontra o destruidor de Krypton, mas já pode ser tarde demais.
A temporada acaba de forma surpreendente, com Zod (Lex) dominando o mundo, e Clark preso na Zona Fantasma sem poder fazer nada. Com este cenário, talvez seja a temporada com o final mais caprichado entre todas as outras.

Sexta temporada

2006 - 2007
A sexta temporada começou a ser exibida dia 28 de setembro de 2006 nos Estados Unidos, na recém criada emissora The CW, e estreou dia 7 de novembro, ás 21h (Horário de Brasília) no Brasil, no canal pago Warner Channel.
O tema da sexta temporada, de acordo com o produtor executivo da série[1], é a "ascensão" de Lex Luthor. Nessa temporada Clark vai se empenhar em capturar os fantasmas que foram libertados quando ele conseguiu se livrar da Zona Fantasma e também continuaram aparecendo novos personagens da DC Comics.
Dessa vez Oliver Queen, o Arqueiro Verde aparecerá e se envolverá com Lois. Esta, por sua vez, anseia descobrir a identidade do Arqueiro Verde. Chloe tem uma surpresa e reencontra Jimmy Olsen, um fotógrafo do Planeta Diário com quem ela pensava ter perdido a virgindade em temporadas passadas.
Lana se aproxima mais de Lex e Clark parece aceitar isso de forma menos dolorosa. Os sentimentos de Clark por Lois também começam a mudar, principalmente a partir do episódio 6.10, intitulado Segredos Ameaçados.
No episódio 6.11 (Justiça), além de Oliver, outros três integrantes da Liga da Justiça reaparecem na série. Bart (Denominado como 'Impulse', em vez de 'Flash' por restrições da DC Comics), Victor (Cyborg) e AC (Aquaman) formam com Clark e Oliver a Liga na série. Depois de 'Justiça', um outro integrante da Liga aparecerá (Ajax - o caçador de marte). Especificamente no episódio "Labirinto", onde um dos fantasmas espalhados pela Terra causa grandes problemas a Clark, e neste momento ele descobre o aliado não muito claro ainda na história da temporada até então.
A partir do episódio "Fenômenos" o rumo da série começa a mudar. Lana fica obcecada pelo segredo de Clark, Chloe descobre ser uma infectada por kriptonita, embora não possua poderes aparente. Os sentimentos de Clark por Lana voltam à tona.
O envolvimento de Lex com o experimento chamado 33.1 que aparentemente realiza trocidades com infectados a fim de criar um novo ser que só aparecerá no episódio 6.21 intitulado "O Protótipo". Lex arriscará tanto por isso que envolverá Lana numa gravidez muito suspeita. Essa gravidez fará Lana subir ao altar com Lex e se tornar a Sra. Luthor.
No dia de seu casamento, Lana descobrirá os poderes de Clark e isso quase impedirá o casamento, porém Lionel ameaça matar Clark caso ela deixe seu filho esperando-a na igreja.
Após o casamento, Lana descobre que não está grávida e revela a Clark que sabe do seu segredo. Clark vai tirar satisfações com Lionel, mas Ajax revela que Lionel forçou Lana a se casar para que ela descobrisse mais sobre um terrível experimento de Lex. A situação foge do controle de Lex e Clark enfrenta o último fugitivo da zona fantasma: Bizarro. Enquanto isso, Lana Lang aparentemente morre carbonizada após seu carro ter explodido depois de uma discussão com Lex. Lois Lane é assassinada durante uma investigação contra Lex Luthor, e Chloe Sullivan usa seu poder para curá-la, o que causará sua morte em seguida devido a todo desgaste de energia usado para a ressureição da prima.

Sétima temporada

2007 - 2008
A lenda continua nesses sensacionais 20 Episodios da saga de um dos heróis mais venerados de todos os tempos. Clark conhece sua prima Kara-El - uma garota kryptoniana que foi enviada a Terra para salvar o bebê Kal-El - enquanto namora com Lana, após o fim do casamento com Lex. Este aperfeiçoa uma nova obsessão ao ser salvo por Kara enquanto Lois lida com uma competição jornalística contra sua prima graças ao mais novo editor do Planeta Diário.
Chloe não está pronta para aceitar o que realmente é e termina seu romance com Jimmy.
Aparições não faltam na temporada, tais como: Sasha Woodman, uma freak vista na 1ª temporada; Lara, a mãe de Clark; Zor-El, o pai de Kara; o retorno de Pete Ross; Dean Cain interpretando o psicótico Dr. Knox; a entrada da Canário Negro na Liga da Justiça; e a volta do Caçador de Marte, de Oliver Queen/Arqueiro Verde e do vilão Brainiac.
Lois descobre o segredo de Oliver (Arqueiro Verde), Chloe e Jimmy voltam a namorar, Lex vira o novo diretor do Planeta Diário. Clark conhece Dax-Ur (o criador de Brainiac), enquanto Bizarro tenta conquistar o amor de Lana. Surge a Kriptonita Azul, que anula os poderes de Clark, mas que pode ser mortal para Bizarro.
Descobrimos nessa temporada que Lionel, Dr. Swann e os pais de Oliver e de Jason formavam o grupo Veritas, que queria controlar o viajante (Clark), e que Lionel foi o responsável pela morte de todos os membros do grupo.
Quando Lex fica obcecado em descobrir onde se encontra o viajante, este mata Lionel em busca da chave para o viajante. Clark encontra o último sobrevivente de Veritas, Edward Teague, que depois é morto por Brainiac, personificando Kara, que está presa na Zona Fantasma.
Brainiac deixa Lana e Chloe em coma, mas acaba ficando fraco e busca por energia. Clark destrói Brainiac, salvando ambas. Lana deixa Smallville para que Clark cumpra sua missão e Chloe é presa pelo Departamento de Segurança de Lex. Clark vai em busca de Lex, que descobriu o segredo de Clark e a Fortaleza da Solidão.Ao usar um dispositivo kryptoniano com a função de controlar Clark, Lex o derrota a acaba causando a destruição da Fortaleza e ambos ficam soterrados.

Oitava temporada

2008 - 2009
 
 
A oitava temporada começa com algumas semanas depois que a Fortaleza fora destruída, com uma equipe de escavação na região ártica pela LuthorCorp investigando o desaparecimento de Lex. Membros da Liga da Justiça se reúnem à procura de Clark, que está em estado vulnerável após a queda da Forteleza. A temporada mal começa e o novo emprego de Clark no Planeta Diário significará trabalhar junto a mesa de Lois Lane. Os dois serão obrigados a trabalharem em equipe cobrindo toda a pressão existente em Metrópolis. Algumas vezes é a própria Lois que se torna o maior obstáculo de Clark, especialmente quando ele está sem saída. Mas com Clark e Lois impulsionando uma maior proximidade, o clima começa a esquentar, e os sentimentos que começarão a aparecer irão vir como uma surpresa para os dois. No mesmo momento, Clark começa a descobrir a necessidade de se adaptar para explorar a sua dupla identidade como repórter e super-herói.
Mesmo com Lex desaparecido, a mansão dos Luthors não está vazia por muito tempo. A nova moradora é a Tess Mercer, a quem, seguindo as ordens escritas por Lex, assume o lugar dele na LuthorCorp e todos os projetos, incluindo a direção do Planeta Diário. Tess mostrará ser tanto impenetrável como ardilosa, e é uma nova e enigmática presença para todos. Não demorará muito para que a atenção de Tess se volte para Clark. Mas Clark está desconfiado das intenções dela, e como as marcas do seu passado são desmascaradas, novos mistérios irão aparecer. Através de tudo isso, Tess resolve permanecer inabalável - para encontrar Lex Luthor, na qual ela está convencida que ele ainda esteja vivo.
Clark não é um dos únicos que irá enfrentar desafios formidáveis. Oliver Queen retornará para fazer Metrópolis a sua casa. Ele se encontra numa encruzilhada, forçado a viajar através de alguns terrenos obscuros - especialmente quando os demônios de seu passado são despertados. Oliver ultimamente começa a questionar o seu papel como um super-herói, tal como Clark está abraçando o seu.
Com um noivo e novas habilidades que a assustam tanto quanto a intrigam, Chloe Sullivan decide direcionar sua atenção em ajudar o próximo. Ela assume o que Lana deixou e reabre a Fundação Isis para fornecer ajuda e conselhos para aqueles que são afetados por meteoros. Ela logo descobre o quão malandro um afetado por meteoro pode ser. A vida de Chloe ainda fica mais complicada quando ela conhece o paramédico Davis Bloome. Um servidor público sem descanso, Bloome consegue uma amizade bem rápida com Chloe. Nobre e misterioso, Bloome tem seus próprios demônios. Ele esta com problemas a respeito de vários lapsos de tempo que ele não consegue lembrar, e de maneira que ele se aproxima das respostas, ele deve confrontar o seu maior medo - que em seu coração, ele é pura maldade.
No decorrer da temporada, vai surgindo vários conflitos entre os persoangens. Após Jimmy ter visto Davis matar um motorista bêbado ele quer provar que Davis é um assassino. No entanto, Davis dá um jeito de convencer Chloe que o que Jimmy viu não passou de uma alucinação. Após uma discussão, Jimmy deixa Chloe, o que acaba facilitando para ela ficar com Davis. Clark e Oliver também começam a ter confiltos em sua amizade, principalmente, porque Oliver supostamente matou Lex Luthor. A partir daí muitas tentativas de assassinato contra Davis acontecem mas só acabam fazendo com que ele se torne mais poderoso ainda.
Clark pede a ajuda da Liga para deter Doomsday, para isso utilizando a kryptonita preta. O plano dá certo mas as coisas saem do controle. Doomsday espalha destruição e Clark o enfrenta nas ruas de Metrópolis, o monstro é enterrado por Clark no subsolo. Enquanto ninguém sabe se Clark sobreviveu após a luta com Doomsday, Davis mata Jimmy por vingança pois Chloe ainda amava Jimmy e só esteve com ele para proteger Clark, antes que Davis possa matá-la, Jimmy , ainda vivo, mata Davis e em seguida morre nos braços de Chloe. A temporada termina mostrando Clark vivo sem saber como, mas deixando tudo e todos para trás por pensar ser sua culpa a morte de Jimmy. A esfera kryptoniana que Lex havia usado para derrotar Clark na temporada passada traz Zod de volta.

Nona temporada

2009 - 2010
 
 
A nona temporada se passa três semanas após os eventos de "Juízo Final". Para quem não se lembra, quando Lois Lane encontrou o anel da legião e o pôs em seu dedo ela desapareceu. Após o confronto com Apocalypse e a morte de Jimmy Olsen nas mãos de Davis Bloome, Clark Kent deixa todos aqueles com quem se importa para seguir seu destino. Ao final do episódio, a órbita kryptoniana que Lex Luthor havia usado para derrotar Clark em "Pólo Norte" traz "Zod" de volta.
Nessa temporada Clark aceitou seu destino e começa agora a ter uma dupla identidade, a de jornalista do Planeta Diário e do super-herói conhecido como Borrão. Chloe nessa temporada está mais ousada e sua amizade não vai tão bem quanto antes. Lois retorna do futuro sem nehuma lembrança do ocorrido. Tess Mercer assume o que Lex deixou para trás com a intenção de salvar a Terra e Clark. Esse Zod que vemos não é o verdadeiro General Zod, e sim, um clone do mesmo vinte anos antes de Kypton ser destruído, ainda sob a patente de major e sem poderes. Oliver Queen conseguiu sair da escruidão em que estava e volta a ser Arqueiro Verde, ele engata um romance com Chloe e arranja uma aprendiz.
Nessa temporada há grandes novidades, entre elas a introdução de Mia Darden, a aprendiz de Oliver, dos kryptonianos vindos de Kandor, do Metallo, Amanda Waller e da Sociedade da Justiça. Personagens nessa temporada voltam como Perry White, Martha Kent e ainda há a revelação de Lex Luthor pode estar vivo.
Durante o tempo em que Lois estava ausente, ela estava um ano no futuro, nesse futuro Zod e seu exército haviam dominado a Terra, Oliver e Chloe se juntaram e formaram uma rebelião para detê-lo, Clark estava impossibilitado de fazer algo já que Zod havia construído uma torre solar que lhe deu os poderes kryponianos mas os tirou de Clark. Ao voltar para o presente, Lois acidentalmente trouxe junto uma ninja do exército de Zod que, ao confrontar Clark, lhe revela o que acontecerá no futuro. Agora ele, junto com seus amigos e aliados têm a missão de deter uma invasão alienígena.
Clark e Lois começam um namoro, embora ela ame Clark ela está apaixonada pelo Borrão (que sem ela saber é Clark) mas o relacionamento não dura muito. Oliver e Chloe também começam um relacionamento amoroso, tanto que ela é um dos motivos para Oliver voltar a ser um herói. Tess e Zod, à medida que se conhecem vão começando uma relação, mas ainda eles não confiam um no outro.
Quando Clark conhece Zod ele tenta ter uma amizade com ele, para evitar que o mesmo seja tomado pela ânsia por poder e se torne um grande vilão. No entanto isso não dá certo quando Clark estraga os planos de Zod de ativar a Torre Solar. Quando Zod é baleado, Clark usa seu sangue para salvá-lo mas sem saber, traz à tona os poderes de Zod. Com isso, Zod começa a fazer com que seu exército tenha os mesmos poderes, dando-lhes do próprio sangue. Vendo que Zod planeja dominar o mundo, Tess pega o Livro de Rao, que iria mandar os kandorianos para outro planeta. O livro mais tarde cai nas mãos de Clark.
Ao final da temporada, Oliver desaparece, mas antes confessa a Chloe que a ama e ela diz o mesmo, Clark revela a Lois que ele é o Borrão. Ele e seus amigos e aliados se juntam para deter Zod, Clark percebe que terá que fazer isso sozinho. Tess tenta deter Zod para salvar a todos mas ela é queimada por Zod e, devido aos ferimentos morre. O exército de Zod se vira contra ele e eles aceitam serem mandados para outro planeta e construir um novo Krypton. Zod e Clark se enfrentam em uma batalha épica, Clark se deixa ser apunhalado por Zod, que estava usando uma adaga de kryptonita azul. Zod pensando estar vitorioso acaba sendo banido também. Clark cai do prédio onde os dois se enfrentaram com a adaga em seu abdômen.


Décima temporada

2010 - 2011
John Schneider (Jonathan Kent), está confirmado para retornar no episódio "Lázaro" e em mais um episódio da temporada. Também foi confirmado que Laura Vandervoort (Kara Kent) retornará nessa temporada em somente um episódio encerrando seu arco, se tornando de vez a Supergirl. Outra personagem que irá aparecer na série como personagem recorrente será Cat Grant, que havia aparecido na nona temporada no episódio "Fogo Cruzado", nesse episódio ela foi interpretada por Emilie Ullerup. John Glover (Lionel Luthor) e James Masters (Milton Fine / Brainiac) também retornarão à série, nessa temporada Lionel será ressuscitado e será um persoagem recorrente (assim como Jonathan), já Brainiac aparecerá como Brainiac 5.
Callum Blue (Major Zod) retornará para a última temporada da série como personagem recorrente. Clones de Lex Luthor aparecerão nessa temporada mas não foi confirmado ainda se Michael Rosenbaum, que está fora da série desde a sétima temporada (na oitava e nona temporada o personagem foi interpretado por Kevin Miller) irá retornar. O vilão da temporada será Darkseid.
Na explosiva décima temporada, Smallville culmina no surgimento do maior heroi do mundo: Superman. Finalmente trabalhando ao lado da intrépida Lois Lane no Planeta Diário, Clark Kent aceitou seu destino como guardião de Metrópolis. Isso ocorreu justo no momento em que surge um clone do General Zod desafiando o poder e a autoridade de Clark. Quando o romance entre Clark e Lois começa a desabrochar, Clark junto com seu grupo de herois e a lendária Sociedade da Justiça começam a enfrentar forças sombrias. Ao final da temporada, Clark se sacrifica para salvar o mundo de Zod. Agora a décima temporada promete reunir o clássico romance entre Clark e Lois, e trazer Clark face á face com seu destino para se tornar o Superman, acoplado com diversos eventos ainda: As aparições de Vovó Bondade, Darkseid e Cat Grant e Chloe Sullivan usando o capacete do Senhor Destino.

Diferenças entre Smallville e Superman nos quadrinhos

Existem diversas diferenças entre a série e os quadrinhos. Podemos citar:
  • Clark Kent só viria a conhecer muitos dos personagens mostrados já adulto, como Superman, em Metrópolis. Veja o tópico Personagens DC comics que já apareceram na série abaixo. Especialmente o advento na Liga da Justiça só ocorreria com Superman adulto.
  • Smallville na série já foi visitada por diversos super-heróis. Nos quadrinhos, pouquíssimos heróis já visitaram a cidade.
  • Luthor é mostrado no começo da série como uma boa pessoa, o que não ocorre nos quadrinhos.
  • O pai de Lex nos quadrinhos foi mostrado de uma maneira totalmente diferente da série. Nos quadrinhos, nas poucas vezes que fora mostrado ele era um alcoolátra pobre, e não se chamava Lionel. Entretanto, a aparência física de Lionel na série faz alusão a um período em que o próprio Luthor ocupou o corpo de um clone com uma vasta cabeleira, fazendo-se passar por seu próprio filho.
  • Não há registros de vilões que ganharam poderes com kryptonita em Smallville nos quadrinhos, salvo Kenny Braverman, o Conduíte. Na série, são incontáveis.
  • Chloe Sullivan é uma personagem criada especialmente para a série, e não existia nos quadrinhos.Porém a partir de 2010 ela foi reconhecida pela DC e se tornando entao uma personagem os quadrinhos.
  • Pete Ross é mostrado como um cidadão afro-americano na série; nos quadrinhos, ele é loiro de olhos azuis.
  • Lana Lang é mostrada como mestiça de chinês com holandês na série e que tinha um caso complicado com Clark; nos quadrinhos ela é ruiva e é a primeira depois dos pais de Clark a conhecer seus poderes(como é mostrado na minisérie Superman: As Quatro Estações) nos quadrinhos namorou com Clark, mas o namoro terminou quando Clark foi para Metrópolis.
  • Supergirl ao chegar na Terra, é conhecida por todos como Kara Kent, nos quadrinhos, ela adota o nome Linda Lee.
  • Metropolis nos quadrinhos fica na costa leste, uma clara alusão a Nova Iorque (como também é o caso de Gothan City, em Batman), mas no seriado a cidade fica em Kansas, sendo visível da fazenda Kent. No episódio Recruit (S04/E13) Lois é presa numa tubulação de águas pluviais e diz que poderia ter ido parar no Mississipi, do qual o rio Missouri é o principal afluente, e banha Kansas Cith, provável referência da versão televisiva da personagem.

Alusões da série a Superman

Por diversas vezes, os personagens em Smallville deixam alusões sobre o futuro do super-herói, seja em imagens, ou até mesmo diálogos
  • Chloe para Clark: Jornalista e Super-Herói? Quais seriam as chances?
  • Lex para Clark: Clark, acredita que o homem pode voar? Clark: Claro Lex, de avião.
  • Clark: Ainda não escolhi minha profissão, só não quero algo que precise usar terno, nem voar.
  • Lightning Lad (Garth Ranzz) [Convidado do Episódio 8.11 - A Legião] para Clark: Você pode ser conhecido hoje como Clark Kent, mas um dia será conhecido como Sup…(Cosmic Boy o interrompe para que Clark não descubra e altere o futuro).
  • Lois: Desisti de encontrar o homem perfeito. Uma vidente me disse que eu me apaixonaria por um homem que usa capa e muito colex. Então estou esperando meu super-heroi travesti desde então.
  • Lois para Família Kent: E por falar em sonhos...sonhei com um homem de capa vermelha.
  • Lana para Clark [Episódio 1:01] : Você é homem ou super-homem? Clark : Ainda não descobri.
  • Lex para Clark: acredite Clark nossa amizade se tornará uma lenda

Aparições de personagens do universo DC na série

As menções a seguir são referentes somente à heróis e vilões do Universo Dc.
  • Lex Luthor [ Episódios 1ª temporada - 7ª temporada, 8.10, 8.14, 10.01, 10.05, 10.06]
  • General Zod [Episódios 5.08, 5.22, 6.01, 8.22, 9ª temporada]
Até a sexta temporada é o General Zod original, a partir de Doomsday (Juízo Final) em diante é um clone jovem, o Major Zod.
No 22º episódio da Terceira Temporada, Covenant (O Acordo), Kara (Adrianne Palicki) é, na verdade, uma simples humana mortal que recebeu uma lavagem cerebral e super poderes de Jor-El para que convencesse Clark a aceitar seu destino. Não é a Supergirl. A Supergirl apareceria somente na sétima temporada sob a atuação da atriz Laura Vandervoort.

Os superpoderes de Clark

No seriado Smallville tudo parece ser estrondoso e genial, principalmente as habilidades kriptonianas dos nativos daquele planeta sob efeito da nossa energia solar e os afetados por meteoros. Exemplo disso são os episódios da sétima temporada onde cada vôo da Supergirl é um show a parte de efeitos especiais, diferente das antigas produções de Superman, onde todos eram limitados pelo fundo verde e recursos finitos de tecnologia visual.
  • Vôo [ Episódio 10.03 - Supergirl e Episódio 10.04 - Homecoming]
Clark voa pela primeira vez em Supergirl onde Kara "ensina" Clark a voar, porém ele já voou outras vezes, mas estava dormindo ou seu lado kriptoniano estava aflorado. Já no episódio 10.04, ele voa no final do episódio, quando está dançando com Lois no seu celeiro.
  • Super Força [Episódio 1.01 - Piloto]
Clark já possui uma força descomunal, mas vai desenvolvendo a super força ao longo da série, até que no final tenha desenvolvido a força quase infinita do Superman.
  • Super Velocidade [Episódio 1.01 - Piloto]
Clark aparece como se já conhecesse sua Super Velocidade, também lhe permite ver tudo em câmera-lenta e só ele agindo.
  • Invulnerabilidade [Episódio 1.01 - Piloto]
A invulnerabilidade de Clark também vai aumentando ao longo da série.
  • Visão de Raio-X [Episódio 1.04 - Visão de Raio-X]
Diversos momentos na série mostram Clark fazendo uso deste poder com uma pitada de humor no enredo.
  • Visão de Calor [Episódio 2.02 Um Novo Poder]
Talvez a capacidade do Superman mais explorada no seriado, devido sua manifestação ter ligações com o lado afetivo e emocional de Clark.
  • Super Pulo [Episódio 2.12 Insurreição]
Clark usa seu super pulo pela primeira vez para pular do Planeta Diário até o LuthorCorp Plaza.
  • Regeneração de tecidos [Episódio 2.20 Testemunha]
Devido a exposição à kriptonita, Clark se fere e se recupera graças a essa habilidade.
  • Super Audição [Episódio 3.10 Sussurro]
Habilidade que fica bem enfatizada no decorrer do sexto e sétimo ano da série.
  • Super Sopro [Episódio 6.02 Resfriado]
Habilidade ainda a ser aprimorada na série. Foi usada apenas 4 vezes desde a sexta temporada.
  • Ler Pensamentos [Episódio 9.04 Eco]
Poder temporariamente dado a Clark por Jor-El, como fase de seu treinamento.
  • Sopro Congelante [Episódio 9.17 Atualização]
A versão ártica do super sopro Clark usou para congelar metade da cidade de Seattle e congelar John Corber (Metallo) com a ajuda de Zod, Clark estava afetado pela kryptonita vermelha.

Kryptonitas

Na série, são apresentados alguns tipos de kryptonitas, não somente as verde e vermelha como de costume, mas as preta, prata e azul.
Na primeira temporada da série, Clark descobre um tipo de "pedra" verde, que todos acham que são fragmentos dos meteoros que caíram em Smallville. Mais tarde, esses "fragmentos" radioativos são chamados de kryptonita (que vem de Krypton, planeta natal de Clark). Esta kryptonita tem o poder de enfraquecer Clark enfraquecendo seu sangue, com contato direto ou não.
Na segunda temporada da série, Clark descobre um novo tipo de kryptonita, a vermelha. Esta kryptonita muda a personalidade de Clark, deixando de ser tímido, romântico e sossegado, para ser um cara impulsivo e totalmente imprevisível.
Não se sabe muito sobre essa pedra. Só se sabe que somente ela tem o poder de separar as personalidades como a de Clark e Kal-El. no 4.01, Martha Kent ultilizou essa pedra para separar Kal-El de Clark, no episódio 4.17 que divide Lex em uma parte boa, e outra ruim. e também no episódio 8.22 que Clark usa para separar Davis Bloome de Doomsday.
Na verdade, é uma parte do cérebro interativo (Brainiac), e causa paranóia em Clark, impossibilitando-o de distinguir a realidade da ilusão. Na quinta temporada, ele acabou sendo infectado por esse material e atacou todos, inclusive seus pais, Lana, Lex e Chloe. Se livrou do fragmento que o infectou com a "ajuda" do seu professor, Milton Fine (que revelou ser Brainiac), sendo esse o culpado pela armadilha.
Essa pedra retira os poderes de Clark enquanto mantém contato com ela. Na sétima temporada, Clark utiliza uma dessas pedras para derrotar Bizarro que, ao ser exposto a pedra azul, tem uma sobrecarga de poderes até a morte. Infelizmente, o preço é alto e Clark acaba perdendo seus poderes, mas o efeito não foi duradouro. No último episódio da nona temporada, "Salvation", Clark utiliza uma pedra de kryptonita azul para permanecer na terra enquanto os outros kryptonianos, incluindo Zod, que também estavam no planeta, são mandados para uma "nova" Krypton. A pedra é posteriormente retirada de seu abdômen, local onde Zod cravou a kryptonita, por Lois, que a essa altura já sabia o segredo dele, mas quando Clark está prestes a acordar ela se esconde.

 

 


 


 


 


 









 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Eterno Campeão!!! Ayrton Senna do Brasil!!!


Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994.
Seu excelente desempenho nas fórmulas anteriores (especialmente na Fórmula 3 inglesa em 1983) o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Logo na sua primeira temporada na categoria máxima, Senna demonstrou rapidamente um talento excepcional levando a pequena equipe inglesa à exaustão e a obter resultados jamais alcançados. É considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo
Em dezembro de 2009 Ayrton Senna foi eleito, por seus próprios pares, o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos . A eleição foi organizada pela revista inglesa Autosport, que consultou 217 pilotos que passaram pela categoria.
Ayrton Senna ganhou seu primeiro kart, um presente que deveria ter sido dado à sua irmã Viviane, que rejeitara o presente, aos três anos de idade. Era um pequeno kart, com um motor de cortador de grama de 1 hp. Sobre o presente, Senna disse que "até então era uma brincadeira, e eu gostei da brincadeira", o que chamou de "seu primeiro contato com o esporte". Na juventude correu de kart, foi campeão da Fórmula 3 britânica e fez sua estréia na Fórmula 1 em 1984, com um carro da equipe Toleman. Passou para a Lotus em 1985 e ganhou seis corridas durante três temporadas. Em 1988 se juntou ao francês Alain Prost, na McLaren, e ganhou seu primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. Também com Alain Prost, protagonizou uma das maiores rivalidades da Fórmula 1. Senna foi campeão mais duas vezes, em 1990 e 1991, sendo a de 1990 decidida de uma forma bastante controversa devido a uma colisão com Prost.
Nos dois anos seguintes com a McLaren, apesar de dirigir um carro inferior, Senna ainda venceu oito corridas e terminou o ano de 1993 como vice-campeão. Em 1994 saiu da McLaren e foi para a então dominante equipe Williams-Renault, onde encerrou sua carreira num trágico acidente na sétima volta do GP de San Marino, disputado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, e que foi testemunhado ao vivo por milhares de fãs em todo o mundo.
Senna esteve próximo de vencer o GP de Mônaco de 1984, sua temporada de estréia, e dirigindo um carro inferior. Sua primeira vitória viria no GP de Portugal, sendo que os dois GPs foram disputados sob fortes chuvas. Detém 19 voltas mais rápidas, 65 pole-positions, 41 vitórias e 614 pontos marcados em 161 corridas disputadas de 1984 a 1994. O seu recorde de seis vitórias no GP de Mônaco, seu primeiro título mundial em 1988 no GP do Japão, bem como sua impressionante exibição no chuvoso Grande Prêmio da Europa de 1993 são considerados exemplos de seu talento ao volante.

Dedicado e competitivo ao extremo,[5] ele afirmava sempre que não se contentava em ser o segundo melhor, mesmo que isso significasse o fim da corrida para ele. O seu companheiro de Williams, Damon Hill, sugeriu que Senna "prefere bater no seu oponente do que ser derrotado". Cruzou algumas vezes a linha do fairplay, sendo a sua mais famosa atitude na penúltima prova de 1990, o GP do Japão. Na pole position, Senna, que até então liderava o campeonato mundial, deliberadamente não deixou que o rival Alain Prost (então segundo colocado no campeonato) o ultrapassasse na primeira curva da corrida. Ambos os carros se tocaram e saíram rodando para a caixa de brita; a saída de Prost garantia o título a Senna, o que se confirmou em duas ou três voltas após a decisão da direção de prova em não interromper a corrida. Este acidente no Japão foi considerada por muitos uma revanche do ano anterior em que Prost, desta vez em primeiro lugar no campeonato, fez a mesma coisa com Senna, que precisava vencer a corrida para ter alguma chance no mundial. A colisão tirou Prost da corrida e Senna conseguiu continuar, mas foi desclassificado por cortar caminho numa chicane. Essa manobra deu a Prost o título mundial de 1989. Em 1991, também no Japão, Senna conquistou seu terceiro campeonato mundial com o segundo lugar na prova. Na entrevista com os três primeiros colocados, declarou que 1990 havia sido uma final triste para o campeonato e que sua decisão de não deixar Prost ultrapassá-lo na primeira curva devia-se ao fato da direção de prova ter se recusado a alterar a pole position do lado de dentro da pista para o lado de fora. Em sua visão a pole position (que havia sido conquistada por ele em 1990 no Japão) possuía uma desvantagem por estar do lado sujo da pista, o que o teria feito perder a primeira posição para Prost logo após a largada.
Usou parte de sua fortuna para criar o Instituto Ayrton Senna, com o propósito de ajudar os jovens pobres do Brasil e no mundo.
Senna tinha grande preocupação com o potencial perigo desse esporte e sempre lutou junto aos organizadores e pilotos para melhorar a segurança nas pistas.


Carreira nas pistas

Início

Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana,[6][7] filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.
Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sul-Americano de Kart e também em 1980, o Brasileiro em 1977, 1978 e 1980. Faltaram para Senna as conquistas no Paulista e principalmente no Mundial. Ele sentia-se frustrado por não ter alcançado o título de melhor piloto do mundo; tentou quatro vezes, sendo vice em 1979 e 1980. Como ele dizia, é o primeiro lugar ou nada.
Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600, pela equipe de Ralf Firman. Em 1982, foi campeão europeu e britânico de Fórmula Ford 2000, pela equipe de Dennis Rushen. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.
Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, pela equipe de Dick Bennetts, depois de muita luta e da muitas vezes controversa batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F3 britânica.
Neste último campeonato, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone em homenagem a Ayrton.

Fórmula 1

Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido, declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.
Assim, das três remanescentes, apenas a equipe Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o campeonato do ano de 1984.

1984: Toleman

Senna marcou seu primeiro ponto no campeonato mundial de pilotos logo no segundo grande prêmio que disputou, em Kyalami na África do Sul. Ele repetiu o resultado duas semanas depois, no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no circuito de Zolder. Uma semana depois, o piloto brasileiro não conseguiu tempo para o Grande Prêmio de San Marino. Foi a única vez na carreira que isso aconteceu.
Mas sua performance no GP de Mônaco em 1984 trouxe-lhe todas as atenções das demais equipes. Classificou-se em 13º no grid de largada e fez um rápido progresso através das estreitas ruas de Monte Carlo. Na volta 19, passou Niki Lauda, que estava em segundo, e começou a ameaçar o líder Alain Prost, e continuou por várias voltas lutando pelo primeiro lugar com seu limitado Toleman. A esta altura já chovia muito no circuito e a corrida foi interrompida na volta 31 por razões de segurança. Senna chegou a comemorar a vitória ultrapassando Alain Prost a poucos metros da linha de chegada mas, nesses casos, o regulamento mandava considerar as colocações da volta anterior e, ainda, por ter sido interrompida com mais da metade da corrida, os pontos deveriam ser computados pela metade (ver curiosidades).
Senna ainda ganhou dois pódios naquele ano - terceiro no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, e no GP de Portugal, em Estoril. Isso o deixou empatado com Nigel Mansell com 13 pontos, apesar de ter perdido o GP da Itália quando a Toleman o suspendeu de correr por quebra de contrato, depois de ele ter assinado com a Lotus para o ano de 1985.
Ainda em 1984 Senna tomou parte nos 1000 km de Nürburgring, onde pilotou o Porsche 956 para o oitavo lugar, correndo em parceria com Henri Pescarolo e Stefan Johansson.
Também participou de uma corrida de exibição para celebrar a inauguração do novo circuito de Nürburgring. A maioria dos melhores pilotos da F1 participaram do evento, dirigindo carros Mercedes 190e 2.3-16 idênticos. Senna venceu Lauda e Carlos Reutemann.

1985-1987: Lotus

Na Lotus, em 1985, ele tinha como parceiro o italiano Elio de Angelis. Senna largou em quarto na sua primeira corrida pela nova equipe na abertura da temporada no Brasil, no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mas abandonou a prova devido a problemas elétricos.
Na segunda corrida do ano, o GP de Portugal, disputado no autódromo de Estoril, em 21 de abril de 1985, conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, largando na pole position sob pesada chuva. Prost, em segundo, abandonou depois de bater no muro. Senna conseguiu sua segunda vitória, também sob chuva, no GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps.
Graças ao excelente motor Renault de treinos, Senna passaria a ser o "rei das pole positions". Mas, nas pistas, ele não terminou a maioria dos grandes prêmios. Encerraria o ano com uma corrida marcante no GP da Austrália, quando repetiu um feito de seu ídolo Gilles Villeneuve e pilotou um bom tempo sem o bico do carro, saindo várias vezes da pista mas mantendo a segunda posição. O carro mais uma vez não aguentou o esforço e Senna abandonou a corrida.
Senna terminou a temporada de 1985 em quarto lugar no Campeonato Mundial de Pilotos, com 38 pontos e seis pódios (duas vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares), além de sete pole positions.
Em 1986, Ayrton escolheu o escocês Johnny Dumfries como parceiro, vetando o inglês Derek Warwick sob a alegação de que a Lotus não tinha condições de manter carros competitivos para dois pilotos de ponta ao mesmo tempo.
A nova Lotus 98T mostrou ser mais confiável em 1986 e a temporada começou bem para Senna, terminando em segundo a corrida vencida pelo também brasileiro Nelson Piquet, numa dobradinha caseira, no GP do Brasil em Jacarepaguá. Reconhecendo estar com um carro inferior aos das Williams e McLaren, Senna passou a adotar uma estratégia de não parar para trocar pneus, buscando ficar na frente dos adversários o maior tempo possível. Com essa tática ele passou a liderar o campeonato pela primeira vez na carreira, depois de vencer o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera, no qual bateu a Williams de Nigel Mansell por 0,014s - uma das menores diferenças de chegada da história da F1.
Mas a liderança do campeonato não foi mantida por muito tempo já que Senna abandonou diversas outras corridas por problemas mecânicos. A caça ao primeiro título mundial acabou sendo uma luta entre Prost e sua McLaren-TAG e a dupla Piquet e Mansell da Williams-Honda.
Na Hungria, um circuito ainda mais travado (que não permitia ultrapassagens), repetiu uma vez mais a estratégia, mas foi ultrapassado por Nelson Piquet, numa das mais sensacionais manobras da história da Fórmula 1 moderna.
Ainda nesse ano, Senna se tornaria definitivamente um ídolo no Brasil ao conquistar sua segunda vitória na temporada no GP dos Estados Unidos, disputado em Detroit, e terminou o campeonato novamente na quarta colocação, com 55 pontos, oito poles e seis pódios.
O ano de 1987 veio com muitas promessas de dias melhores. A Lotus tinha um novo patrocinador, o Camel, e o mesmo poder dos motores Honda das Williams depois que a Renault decidira se retirar do esporte. Depois de um começo lento, Senna ganhou duas corridas em seguida: o prestigioso GP de Mônaco (a primeira do recorde de seis vitórias no principado) e o GP dos Estados Unidos em Detroit, também pelo segundo ano seguido, e mais uma vez chegou à liderança do campeonato. Nesse momento, a Lotus 99T Honda parecia ser mais ou menos igual aos ótimos Williams-Honda, mais uma vez pilotados por Piquet e Mansell. Mas apesar da performance do 99T, que usava a tecnologia da suspensão ativa, as Williams FW11B de Piquet e Mansell eram ainda carros a serem batidos. A diferença entre as duas equipes nunca foi tão evidente quanto no GP da Inglaterra de 1987, em Silverstone, onde Mansell e Piquet voaram sobre as Lotus de Senna e seu parceiro, Satoru Nakajima. Depois de rodar na pista devido a uma falha na embreagem a três voltas do final no GP do México, Senna ficou fora da luta pelo campeonato, deixando Piquet e Mansell brigando por ele nas últimas duas corridas.
Mansell feriu-se nas costas em um grave acidente durante os treinos para o GP do Japão de 1987, em Suzuka, deixando o campeonato nas mãos de Piquet. Entretanto, isso significava que Senna poderia terminar a temporada em segundo lugar se ele terminasse a corrida entre os três primeiros nas duas corridas que faltavam - Japão e Austrália. Ele terminou as duas em segundo, mas as medições feitas no carro depois do GP da Austrália constataram que os dutos dos freios eram mais largos do que o permitido pelo regulamento e Senna foi desclassificado, dando à Lotus a sua última bem sucedida temporada. Ele acabou classificado em terceiro na colocação final, com 57 pontos, uma pole e oito pódios (duas vitórias, quatro segundos e dois terceiros). Essa temporada marcou uma reviravolta na carreira de Senna depois de ele ter construído uma profunda relação com a Honda, que lhe rendeu grandes dividendos. Ayrton foi contratado pela McLaren, que acertou com a Honda o fornecimento de motores V6 Turbo para 1988.

1988-1993: McLaren

Em 1988, as McLaren-Honda ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna. A feroz competição entre Senna e Prost fez rachar a relação entre os dois e culminou com um alto número de dramáticos acidentes entre eles. A dupla venceu 15 das 16 corridas disputadas, com predomínio total da McLaren MP4/4 em 1988, e Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial.

Senna dirigia a McLaren MP4/5 em 1989. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra psicológica. Prost conquistou o tri-campeonato em 1989, depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial na última etapa. Senna tentou ultrapassar Prost na chicane, os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados, (na câmera onboard da McLaren número 2, o francês guinou o volante para evitar que o seu companheiro de equipe realizasse a ultrapassagem e contornasse a chicane à frente dele), Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de Alessandro Nannini, da Benetton, e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela FIA por cortar a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente Jean-Marie Balestre.[9]
Em 1990, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Prost a 270 km/h (170 mph), levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial.
Em 1991, depois de conquistar seu terceiro título mundial, Senna explicou à imprensa o que acontecera no ano anterior em Suzuka. Ele tinha como prioridade conseguir a pole pois havia recebido informações seguras de que esta mudaria de lado, passando para a esquerda, o lado limpo da pista, somente para descobrir que essa decisão havia sido revertida por Balestre depois que ele conquistara a pole. Explicando a colisão com Prost, Senna disse que queria deixar claro que ele nunca iria aceitar as decisões injustas de Balestre, incluindo a sua desclassificação em 1989 e a pole de 1990:

"Eu acho que o que aconteceu em 1989 foi imperdoável e eu nunca irei esquecer isso. Eu me empenho em lutar até hoje. Você sabe o que aconteceu aqui: Prost e eu batemos na chicane, quando ele virou sobre mim. Apesar disso, eu voltei à pista, ganhei, e eles decidiram contra mim, o que não foi justo. E o que aconteceu depois foi "teatro", mas eu não sei o que pensei. Se você faz isso, você será penalizado, multado e talvez perca sua licença. Essa é a forma correta de trabalhar? Não… Em Suzuka no ano passado eu pedi aos organizadores para trocar o lado da pole. Não foi justo, porque o lado direito é sempre o sujo. Você se esforça pela pole e é penalizado por isso. E eles dizem: "Sim, sem problema." E depois o que acontece? Balestre dá a ordem para não mudar nada. Eu sei como o sistema funciona e eu pensei que foi mesmo uma m****. Então eu disse a mim mesmo: "Ok, aconteça o que acontecer, eu vou entrar na primeira curva antes - Eu não estava preparado para deixar o outro (Alain Prost) chegar na curva antes de mim. Se eu estou perto o suficiente dele, ele não poderá virar na minha frente - e ele será obrigado a me deixar seguir." Eu não me importo em bater; eu fui para isso. E ele não quis perder a chance, virou e batemos. Foi inevitável. Tinha que acontecer. "Então você deixou isso acontecer", alguém diria. "Por que eu causaria isso?". Se você se ferrar cada vez que estiver fazendo o seu trabalho limpo, conforme o sistema, o que você faz? Volta para trás e diz "Obrigado"? De jeito nenhum! Você deve lutar para o que você acha que é certo. Se a pole estivesse colocada na esquerda, eu teria chegado na frente na primeira curva, sem problemas. Que foi uma péssima decisão manter a pole na direita, e isso foi influenciado pelo Balestre, isso foi. E o resultado foi que aconteceu na primeira curva. Eu posso ter contribuído, mas não foi minha responsabilidade"


Em 1992, Senna estava determinado a vencer apesar do desânimo na McLaren com as Williams FW14B, o melhor carro da temporada. Senna chegou até a cogitar correr na Fórmula Indy.[10] O novo carro da McLaren, o modelo MP4/7A, para a temporada, tinha diversas falhas.
Houve um atraso em fazer o novo carro, (ele estreou na 3ª corrida, no GP do Brasil), além da carência de confiabilidade da suspensão ativa, que deixava o carro imprevisível nas curvas rápidas, enquanto os motores Honda V12 não eram os mais potentes. Senna venceu em Mônaco, Hungria e Itália naquele ano, e acabou o campeonato num modesto quarto lugar, perdendo o terceiro para Michael Schumacher na última corrida. O que chamou atenção naquele ano, já que o título foi conquistado com grande antecedência pelo inglês Nigel Mansell, foi o enrosco que o piloto brasileiro teve com o jovem Schumacher. Na oitava etapa, o Grande Prêmio da França em Magny-Cours, após a largada, ocupando a 4ª posição, Senna ia contornar a curva Adelaide, quando de repente foi atingido por trás pelo Benetton número 19; sem condições de sair do local, Senna abandonou a corrida prematuramente. Antes de começar a segunda largada, o brasileiro sem o macacão foi até o grid onde estava posicionado o carro do piloto. O tricampeão brasileiro queria conversar rapidamente com ele antes de dar entrevistas para a imprensa. Embora Senna quisesse inicar uma conversa amigável com Schumacher, o próprio piloto alemão não quis dialogar com o tricampeão naquele momento, porque não era o local e o momento adequado para essa discussão, já que o piloto da Benetton estava se concentrando com a equipe para a nova largada. Sem muito o que fazer, Senna deixou o local, pulou a mureta da pista e foi embora, deixando a impresa internacional que estava ao seu redor sem dar maiores explicações.
Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro.
Ron Dennis, chefe da McLaren, estava tentando assegurar um fornecimento de motores Renault V10 para 1993. Com a recusa da Renault, a McLaren foi obrigada a pegar os motores Ford V8 como um cliente comum. Dessa forma, a McLaren recebeu versões de motores mais velhas do que os clientes preferenciais da Ford, como a Benetton, e tentou compensar essa deficiência de potência com mais tecnologia e sofisticação, inclusive um sistema efetivo de suspensão ativa. Dennis finalmente persuadiu Senna a voltar para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada.
Senna concluiu que esse novo carro tinha um surpreendente potencial mas ainda estava abaixo da potência, e não seria páreo para a Williams-Renault de Prost. Senna decidiu não assinar por uma temporada e sim por cada corrida a ser disputada. Eventualmente ele poderia permanecer por um ano, apesar de algumas fontes afirmarem que isso foi mais um jogo de marketing entre Dennis e Senna.
Depois de terminar em segundo na corrida de abertura da temporada na África do Sul, Senna ganhou os GPs do Brasil e da Europa, na chuva. Esta última é frequentemente lembrada como sendo uma de suas maiores vitórias na F1. Ele largou em quarto e caiu para quinto na primeira curva, mas já estava liderando antes da primeira volta ser completada. Alguns pilotos precisaram de sete pit stops para trocar os pneus de chuva/lisos, dependendo das mudanças climáticas ao longo da corrida. Senna foi segundo na Espanha e quebrou o recorde de seis vitórias em Mônaco, o que lhe fez jus ao antigo apelido de Graham Hill: Mister Mônaco. Depois de Mônaco, a sexta corrida da temporada, Senna liderou o campeonato à frente da Williams-Renault de Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren. A cada corrida, as Williams de Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para o campeonato enquanto Hill mantinha os segundos lugares. Senna concluiu a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com a segunda colocação na classificação geral. A penúltima corrida da temporada foi marcada por um incidente entre o estreante Eddie Irvine e Senna, iniciado numa manobra do atrevido piloto. O brasileiro, inflamado, foi aos boxes da equipe Jordan e socou o norte-irlandês.

1994: Williams

Senna já havia tentado entrar para a Williams em 1993, mas foi impedido por Prost, que vetou seu nome. Senna se ofereceu para pilotar por nada, pois seu desejo era fazer parte da vencedora equipe Williams-Renault, mas foi impedido por uma cláusula no contrato[carece de fontes?] do francês que impedia o brasileiro de entrar para a equipe. Porém, essa cláusula não se estenderia até 1994, o que fez Prost se retirar das corridas um ano antes de vencer seu contrato, preferindo isso a ter seu principal rival como companheiro de equipe. Em 1994, Senna finalmente assinou com a equipe Williams-Renault.
Senna agora estava na equipe que havia ganho os dois campeonatos anteriores com um veículo muito superior aos demais. Era natural que, na pré-temporada, ele fosse considerado o favorito ao título, acompanhado de Damon Hill, que deveria fazer o papel de coadjuvante. Prost, Senna e Hill haviam ganho todas as corridas exceto uma, vencida por Michael Schumacher.
A pré-temporada de testes mostrou que o carro era rápido mas difícil de dirigir. A FIA havia banido os sistemas eletrônicos, incluindo a suspensão ativa, o controle de tração e os freios ABS para fazer o esporte mais "humano". A Williams não se mostrou um carro equilibrado no início da temporada. O próprio Senna fez várias declarações de que o carro era instável e desajeitado, indicando que o FW16, depois de perder a suspensão ativa, os ABS e o controle de tração, entre outras coisas, já não oferecia a mesma superioridade mostrada pelos FW15C e FW14B dos anos anteriores. Apesar de menor potência, a equipe Benetton pilotada por Schumacher apontou como maior rival.
A primeira corrida da temporada 1994 foi no Brasil, disputada em Interlagos, quando Senna fez a pole. Na corrida, Senna assumiu a ponta, mas Schumacher com a Benetton tomou a liderança depois de passar Senna nos boxes na volta 21. Senna, determinado a vencer no Brasil, errou, perdendo o controle de sua Williams e rodando na curva da Junção, ficando encalhado na zebra e abandonando a prova na volta 55.
A segunda prova foi no Grande Prêmio do Pacífico, disputado em Aida, no Japão, onde Senna novamente ganhou a pole, porém envolveu-se numa colisão já na primeira curva. Ele foi tocado atrás por Mika Häkkinen e sua corrida acabou definitivamente quando a Ferrari de Nicola Larini também bateu na sua Williams. Seu companheiro de equipe, Damon Hill, terminou em segundo enquanto Schumacher venceu novamente.
Este foi o seu pior início de temporada de F1, falhando por não terminar e em não pontuar nas duas primeiras corridas, apesar de ter sido pole em ambas. Schumacher com sua Benetton estavam liderando o campeonato com vinte pontos de diferença para Senna, que estava com zero.
Luca Di Montezemolo, diretor da Ferrari naquela ocasião, informou que Senna veio até ele na quinta-feira anterior à prova de Ímola e elogiou a Ferrari pela batalha contra os eletrônicos na F1. Senna disse também que ele gostaria de encerrar sua carreira correndo pela Ferrari.


Acidente fatal em Ímola

 

Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas catorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus.
Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.
O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança - e a primeira que Senna presenciou na Fórmula 1. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA.
Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.
Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.
Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph).[13] Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
Mais tarde o Professor Watkins declarou:

"Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento".

Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.
Foi um GP trágico. Além do acidente de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J. Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na saída dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus.
Não bastando isso, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o piloto Erik Comas, da equipe Larousse, deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse por essa atitude, ele poderia ter se chocado com o helicóptero que se encontrava pousado no asfalto da pista aguardando para levar Senna ao hospital.
A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.
No Brasil, ficou muito difundida uma frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da Globo, boletim de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone:

"Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."