segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sem humor não tem graça!!! =D

Charlie Chaplin

 

Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889Corsier-sur-Vevey[1] , 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um actor, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."[3]
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.


 

 

Laurel and Hardy

 

Laurel and Hardy (br: O Gordo e o Magro; pt: O Bucha e Estica) foi uma famosa dupla de comediantes e uma das equipes cômicas mais populares do cinema dos Estados Unidos, em atividade desde o cinema mudo até meados da Era de Ouro de Hollywood. Composta por um magro, o inglês Stan Laurel (1890–1965) e um gordo, o americano Oliver Hardy (1892–1957), a dupla tornou-se conhecida durante as décadas de 1920 e 1930 pelo seu trabalho em filmes de comédia e também apareceram em apresentações teatrais na América e na Europa.
Os dois comediantes trabalharam juntos pela primeira vez no filme mudo The Lucky Dog (1921). Após um período aparecendo separadamente em vários curta-metragens no estúdio de Hal Roach durante a década de 1920, eles começaram a atuar juntos em 1926. Laurel e Hardy tornaram-se oficialmente uma dupla no ano seguinte, e logo se tornaram as estrelas mais lucrativas de Hal Roach. Entre seus filmes mais populares e bem sucedidos estão os longa-metragens Filhos do Deserto (1933), Dois Caipiras Ladinos (1937), e A Ceia dos Veteranos (1938) e os curtas Negócio de Arromba (1929), Liberdade e Seus Perigos (1929) e Caixa de Música (1932), este último vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem (Comédia).
A dupla deixou o estúdio de Roach em 1940, e apareceram em oito comédias "B" da 20th Century Fox e Metro-Goldwyn-Mayer de 1941 até 1944. Decepcionados com os filmes em que tinham pouco controle criativo, de 1945 a 1950, a dupla não apareceu em nenhuma produção cinematográfica e se concentrou em suas apresentações teatrais, embarcando em uma turnê pela Inglaterra, Irlanda e Escócia. O último filme d'O Gordo e o Magro foi Atoll K (1951), e depois se aposentaram das telonas. No total, eles apareceram juntos em 106 filmes, sendo 40 curtas sonoros, 32 curtas mudos e 23 longa-metragens, e nos outros 11 filmes fizeram pequenas pontas.


 

Topo Gigio

 

O Topo Gigio é uma personagem de um programa infantil, criada na Itália, em 1958, por Maria Perego.
Topo Gigio é um rato com uma personalidade infantil, muito popular na Itália durante várias décadas. Atua regularmente no concurso Sequim d'Ouro. Fora da Itália, Topo Gigio já fez parte de outros programas de televisão como o Ed Sullivan's Show, nos Estados Unidos, ou Topo Gigio and the Missile War (1966, dir. Kon Ichikawa) e Nippon Animation (1988), um cartoon, no Japão. Fez, também, sucesso no Brasil, em programas apresentados por Agildo Ribeiro em 1969, e em Portugal, em 1979, num programa televisivo apresentado por Rui Guedes e onde António Semedo lhe dava a voz. Mais recentemente, na década de 1990, entrou em programas como o Big Show Sic, de João Baião.
Na década de 1980, o Topo Gigio voltou à TV brasileira na Rede Bandeirantes, em 1983 com o programa "Boa Noite Amiguinhos" e novamente em 1987, agora em parceria com o ator Roberto Petráglia, chamado pelo Topo Gigio de Dick Petra. Nessa época também foram lançados no Brasil dois LPs com o Topo Gigio: "Topo Gigio no Brasil" em 1987 e "Topo Gigio Volume 2" em 1988. Ainda em 1987, um filme foi produzido pela TV Bandeirantes: "Topo Gigio - No Castelo do Conde Drácula".





 

The Muppet Show

 

The Muppet Show (em Portugal: Os Marretas) foi um programa de televisão infanto-juvenil, estrelado pelos muppets, produzido por Jim Henson e sua equipe entre 1976 a 1981.
O show teve cinco temporadas, sem contar com dois episódios especiais piloto (The Muppets Valentine Show e The Muppet Show: Sex and Violence), um especial de natal para televisão (A Muppet Family Christmas) e seis filmes (The Muppet Movie, The Great Muppet Caper, The Muppet Christmas Carol, Muppet Treasure Island, Muppets From Space e The Muppets' Wizard of Oz).

 

 

 

Personagens

  • Caco, o Sapo ou Cocas em Portugal, (Jim Henson) - O sapo que apresenta o show e tem que comandar a insana trupe que em todo episódio se vê com algum problema diferente.
  • Rowlf, o Cachorro (Jim Henson) - O simpático cachorro que toca piano e faz o papel do Dr. Bob em Hospital dos Descabeçados.
  • Urso Fozzie (Frank Oz) - Um urso aprendiz de comediante. Infelizmente suas piadas não são realmente lá muito boas.
  • Miss Piggy (Frank Oz) - Auto-proclamada namorada do Caco, uma talentosa porca que também aparece nos segmentos Porcos no Espaço e Hospital dos Descabeçados.
  • Gonzo (Dave Goelz) - Uma criatura exêntrica tanto na aparência quanto na personalidade. O Grande Gonzo sempre faz os números mais bizarros e perigosos do show, porque é isso que ele adora fazer!
  • O Cozinheiro Sueco (Jim Henson) - O ininteligível cozinheiro que ensina receitas não muito ordinárias.
  • Dr. Bunsen Honeydew (Dave Goelz) - Cientista que está sempre inventando engenhocas que raramente funcionam direito.
  • Beaker (Richard Hunt) - O pobre assistente do cientista. É a cobaia em todas as experiências.
  • Sam, a Águia (Frank Oz) - Uma águia careca que sempre tenta trazer mais cultura ao show... Sem sucesso.
  • George, o Zelador (Frank Oz) - O rabugento zelador do teatro.
  • Beauregard (Dave Goelz) - O novo zelador Beauregard substituiu George na terceira temporada. Beau é mais calmo e relaxado, mas também é menos inteligente.
  • Scooter (Richard Hunt) - O assistente do Caco. Seu tio é o dono do teatro.
  • Capitão Link Hogthrob (Jim Henson) - O não tão corajoso porco capitão da tripulação em Porcos no Espaço.
  • Dr. Julius Strangepork (Jerry Nelson) - O respeitável porco cientista da tripulação em Porcos no Espaço.
  • Dr. Dentuço (Jim Henson) - Líder e tecladista da banda Electric Mayhem.
  • Floyd (Jerry Nelson) - Vocalista e baixista da banda.
  • Janice (Richard Hunt) - Guitarrista da banda.
  • Animal (Frank Oz) - Baterista da banda.
  • Zoot (Dave Goelz) - Saxofonista da banda.
  • Statler (Richard Hunt) - Junto com Waldorf, assite todos os episódios do show, gosta de criticar e tirar sarro de tudo.
  • Waldorf (Jim Henson) - Junto com Statler, assiste todos os episódios do show, mas costuma cair no sono o tempo todo.
  • Sweetums (Richard Hunt) - Um monstro comilão que possui uma aparência horrível, mas uma personalidade gentil e prestativa.
  • Robin (Jerry Nelson) - Sobrinho do Caco e melhor amigo de Sweetums, vem sempre visitá-los no teatro.
  • Pops (Jerry Nelson) - O porteiro do teatro.
  • Tio Morto (Jerry Nelson) - Costumava trabalhar no teatro antes da chegada dos muppets, agora vive lá e tenta expulsás-los.
  • Wayne (Richard Hunt) e Wanda (Eren Ozker) - Um casal de cantores que nunca terminam suas canções. Eren Ozker, intérprete de Wanda, saiu do programa após a primeira temporada, fazendo com que Wayne fizesse aparições solo em alguns episódios da 3ª temporada. Kathy Mullen, terceira mulher a participar do show (a primeira foi Eren Ozker e a segunda Louise Gold), fez a voz de Wanda na única aparição dela da quarta temporada.

 



Vila Sésamo

Vila Sésamo foi uma série de televisão, uma versão brasileira baseada no programa infantil norte-americano Sesame Street (criado pela Children’s Television Workshop de Nova York, baseado em opiniões e conceitos emitidos por técnicos de educação e agência de publicidade).

O programa

O seriado infantil começou a ser transmitido em 12/10/1972. A ideia de criar a adaptação do Sesame Street foi de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), então diretor da Central Globo de Produções (uma divisão da Rede Globo), e de Claudio Petraglia, diretor da TV Cultura de São Paulo. Na época, a Rede Cultura e a Rede Globo estavam bastante interessadas em adaptar o programa norte-americano. Como a Rede Globo inicialmente não tinha estúdios para filmar o seriado, foi criada uma parceria entre as emissoras. Eis o motivo de Vila Sésamo ter sido exibida pelas duas emissoras até 1974, quando a TV Globo assumiu totalmente a produção do programa.
Conseguidos os direitos da Children's Television Workshop, Vila Sésamo teve sua estréia na TV. Era exibido às 10h45 e 16h, e durava de meia a uma hora. Era um programa que trazia noções educativas para as crianças, mas de um modo que não fosse chato, que mesclava a educação com a diversão e uma boa dose de humor. O cenário, era uma vila onde pessoas e bonecos conviviam com crianças. Ao longo das três fases do programa, eram abordados temas diferentes como as letras, os números, as cores,a higiene, o respeito no trânsito, e outros. Tudo isso acompanhado de desenhos animados e canções compostas pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle.
Foi a partir de 1973 que Vila Sésamo foi completamente nacionalizada. Foi nesse ano que surgiram as versões brasileiras dos famosos bonecos Garibaldo, Gugu e Funga-Funga. Uma outra novidade era as participações de crianças carentes entre 3 e 10 anos. As únicas cenas não produzidas no Brasil eram as de Ênio e Beto, personagens do Sesame Street.
Com o tempo, surgiram novas temáticas, novos personagens. Foi um grande sucesso infantil na TV brasileira. Vila Sésamo só deixou de ser exibida em 1977, por causa dos altos custos da produção e também pelo fim do contrato com a emissora norte-americana. Sua última exibição foi em 04/03/1977.

 

Personagens

O cenário de Vila Sésamo era uma vila operária onde conviviam crianças, adultos e bonecos. Muitos destes personagens são lembrados até hoje pelas pessoas que assistiram o seriado quando crianças.
Havia Garibaldo, um pássaro gigante bastante levado e desengonçado,que adorava aprender coisas novas. Ele vivia discutindo com Gugu, um boneco bem mal-humorado, que não gostava de sair do barril em que morava. Também existia o Funga-Funga, um elefante bem estranho, que adorava cantar e vivia deprimido, pois não o viam como gente. Era o amigo imaginário de Garibaldo, portanto só aparecia para o amigo e para as crianças.
Além dos bonecos, existiam os personagens adultos. Há Juca, um operário que sabia consertar qualquer coisa; ele era casado com Gabriela, uma moça graciosa, que gostava de praticar ginástica e era uma grande cozinheira. Havia Ana Maria, a professora da escolinha de Vila Sésamo, bastante animada e divertida, era a namorada de Antônio, um motorista de caminhão. Ainda existia o Seu Almeida, dono da venda da vila.
Esses eram os principais personagens do programa, mas ao longo das três fases, Vila Sésamo recebia cada vez mais personagens, pois ainda haviam o Edifício, o Professor Leão, o Bruno, o Jujuba, o Marinheiro, o Bidu e muitos outros.


El Chavo del Ocho

 

 

El Chavo del Ocho (Chaves, no Brasil) é uma famosa comédia de televisão mexicana exibida originalmente entre 20 de junho de 1971 e janeiro de 1992. A série foi criada e estrelada pelo dramaturgo Roberto Gómez Bolaños, que também produziu a série ao lado de Enrique Segoviano, nos estúdios da rede de televisão mexicana Televisa. Foi exibido e reprisado originalmente no Brasil pelo SBT, até os dias de hoje, com alguns cortes. Na América Latina, a música-tema da série foi "The Elephant Never Forgets" ("O elefante nunca se esquece", traduzido em português), versão lúdica de As Ruínas de Atenas, obra de Ludwig van Beethoven. Ela alcançou fama notória, depois de ter sido modificado em 1967 por Jean-Jacques Perrey (nascido em 1929) e Gershon Kingsley (em 1922), que são pioneiros no campo da música eletrônica. Apesar de possuir aproximadamente 250 episódios em seu acervo, a emissora brasileira SBT somente exibe aproximadamente 120 episódios, ocultando os outros por supostos defeitos de imagem e áudio, apesar de vários fan-clubes afirmarem e provarem que os episódios estão intactos e perfeitos para exibição.
El Chavo é um dos nomes mais populares do século XX no que se refere ao ramo da comédia.


História

A série conta a história de um garoto órfão e muito humilde, que é conhecido simplesmente como "El Chavo" (no Brasil, "Chaves"). O garoto vive na periferia de uma grande cidade, e seu "esconderijo" é um barril localizado no pátio principal da vila onde reside. Lá, ele deve conviver com os particulares moradores e vizinhos, com os quais sempre está envolvido em divertidas situações. A sitcom tem crítica social e mostra em forma de comédia a convivência com os vizinhos, satirizando atitudes dos seres-humanos com piadas rápidas e inteligentes durante cada episódio. Segundo o criador, produtor e intérprete da série (Roberto Gómez Bolaños), no livro O Diário do Chaves (lançado em 2006), o garoto havia fugido de um orfanato do qual a mãe o havia deixado bem pequeno, já que lá não se sentia feliz. Foi então que encontrou uma "vila", e uma senhora sozinha, muito idosa, o abrigou no apartamento número 8, junto a ela. Mas logo ela faleceu e Chaves teve que ser despejado, morando então dentro do Barril. Mas para todos, continuava dizendo que morava no apartamento 8. Somente com o lançamento desse livro foi revelado este "enígma" da série.



 

Os Trapalhões

Os Trapalhões foi um famoso grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era composto por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Mussum e Zacarias; cada um desenvolveu uma persona cênica distinta.
O quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilton Franco, que estreou em março de 1977, antes do Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões. Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a história, Os Trapalhões entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição.
O primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um filmes, começando com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes estão na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro.
O nome trapalhão é derivado do verbo atrapalhar, que significa o oposto de ajudar ou fazer alguma coisa da maneira errada. O nome trapalhão tornou-se tão famoso que acabou sendo usado, no Brasil, em títulos de vários filmes estrangeiros de comédia, na tentativa de atrair mais público. Isso ocorreu com alguns filmes de Jerry Lewis, Woody Allen e Peter Sellers.

Protagonistas

  • Didi (Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante cômicos, e que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância. Era apelidado de "cardeal", "cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua condição de retirante nordestino.
  • Dedé (Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do grupo, sendo uma espécie de "segundo no comando". Sua masculinidade era sempre ironizada por Didi, que criava apelidos como "Divino".
  • Mussum: Um bem-humorado carioca negro que tinha orgulho de dizer que era natural do Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar, sempre empregando o "is" no final de quase todas as palavras, criando assim os bordões "cacildis" e "forévis". Sua maior paixão é a cachaça, a qual ele chama de "mé" (ou "mel"). Devido ao fato de ser negro, era sempre alvo de piadas e apelidos, como ser chamado ironicamente de Maizena por Didi, ou mesmo "azulão", "Mumu da Mangueira" ou "cromado".
  • Zacarias: Um tímido e baixinho mineiro com personalidade infantil e voz bastante fina, como a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.

[editar] Coadjuvantes

O principal elenco de coadjuvantes, devido aos vários anos nos quais participaram do programa, era.
  • Carlos Kurt: um homem louro, às vezes barbudo, intimidador, alto e com olhos enormes, que frequentemente representava vilões, valentões e outros personagens inimigos dos Trapalhões. Era frequentemente apelidado por Didi como "bode louro", "alumão" (alemão) e "macarrão de hospital". Faleceu em 2003.
  • Roberto Guilherme: um homem obeso e calvo que, assim como Carlos Kurt, também se destacou no programa interpretando papéis antagonistas. Seu principal trabalho foi dar vida ao seu mais famoso personagem, o Sargento Pincel.
  • Dino Santana: irmão de Dedé Santana. Representava personagens anônimos e sem destaque, o que talvez torne difícil seu reconhecimento por parte do público. Foi coadjuvante não só no programa dos Trapalhões até o ano final (1993), mas também em alguns filmes do quarteto, como Os Trapalhões e o Mágico de Oróz, no qual representou o personagem Beato do deserto.
  • Ted Boy Marino: um lutador de luta-livre com um cabelo bem similar ao do personagem He-Man e sotaque espanhol.
  • Tião Macalé: um dos mais famosos coadjuvantes. Um homem negro com um sorriso sem-dentes, que quase sempre encerrava suas participações nas cenas com a frase "Nojento!", frase que o fez famoso no Brasil.

História

Estreou em 1966, na TV Excelsior de São Paulo com o nome Adoráveis Trapalhões. Reunia na sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó", além de Manfried Sant'anna, o "Dedé Santana". Com a saída de alguns desses integrantes, e a entrada do sambista participante de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos quadros mais famosos da TV brasileira.
Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência em seu horário do que o quase sempre líder de audiência Fantástico, na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas. Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro.

Estreia na TV Globo

Em 1977, o diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, convidou os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Renato Aragão conta que temia aceitar a proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo era conhecida pelo seu famoso padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os Trapalhões se encaixariam nele. Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o horário do programa. Para sua surpresa, Boni aceitou sem questionamentos as exigências. Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.Depois de dois especiais exibidos dentro da faixa de programação Sexta super, às 21h, em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em março de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos próprios Trapalhões.
Um quadro mais longo, cheio de ação e diálogos, podia ser seguido por uma sucessão de gags visuais curtas e um quadro fixo como o Trapaswat, uma paródia do seriado americano SWAT. O diretor Augusto César Vannucci citava as chanchadas e a comédia pastelão como principais referências, mas não havia um formato pré-estabelecido. Segundo Renato Aragão, qualquer ideia podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões. Ao chegar ao Teatro Fênix, onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música.Foi a primeira de uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Os Trapalhões também costumavam participar dos números dos cantores convidados. Quando Ney Matogrosso foi ao programa, Didi estava trajando figurinos e maquiagem idênticos aos dele, por exemplo. Situação parecida aconteceu em outras ocasiões com outros artistas, como Elba Ramalho e Tony Tornado. o
O programa também tinha outros atores fixos que não faziam parte do quarteto principal: o hilariante Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23 m), Carlos Kurt (o "alemão" de olhos esbugalhados e sempre mal-humorado), Felipe Levy (frequentemente no papel de "chefe" ou "comandante"), Roberto Guilherme (o eterno "Sargento Pincel", quase o quinto trapalhão, uma vez que acompanhou o grupo em toda sua trajetória), Dino Santanna (irmão de Dedé Santanna), o anão Quinzinho entre muitos outros.


 


 


 

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